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REPRODUÇÃO DO JORNAL COMÉRCIO DO JAHU DE 23/12/2015
A São Silvestre é mesmo uma corrida diferente. Uma prova emocionante, que todo mundo vê. Um evento que mobiliza de crianças a idosos nas ruas de São Paulo para prestigiar de perto os 30 mil corredores de diversas regiões do Brasil. A energia é incomparável. Essas são algumas impressões dos atletas que integram a equipe oficial de Jaú sobre a mais famosa corrida de rua do País.
Em sua 91ª edição, dez jauenses farão parte do time do Município na São Silvestre (veja o depoimento de nove deles no texto abaixo). Mais uma vez, os corredores terão a oportunidade de representar Jaú com base nas classificações do Circuito Jauense de Corridas de Rua, explica o chefe da delegação jauense, o locutor esportivo Roberto Sangeroti, o Betão, 49 anos.
Ele conta que todos os atletas da equipe oficial terão taxa de inscrição, transporte, alimentação e estadia pagos pela Secretaria de Esportes de Jaú – menos para o chefe da delegação. “Desde 2013 usamos os critérios técnicos para mandar o pessoal para a São Silvestre. São os melhores corredores de Jaú ao longo da temporada”, afirma o locutor esportivo, que também chega neste ano à sua nona participação na concorrida prova paulistana.
Organizador da tradicional prova 10 Km Cidade de Jaú, Betão lembra que, se um corredor amador for para a São Silvestre com a expectativa correta, poderá desfrutar da melhor experiência possível na corrida de rua que ocorre no último dia do ano. É bom lembrar que nem todos estão ali para “baixar o tempo” nem chegar ao pódio. A maior parte dos corredores participa pela festa do esporte e pelo clima de confraternização. “A equipe jauense é gabaritada. Não tenho compromisso com tempo, mas eles têm. Acredito que todos estão prontos para buscar a melhor classificação para Jaú.”
Programação
Segundos os organizadores, nos próximos dias serão divulgados mais destaques para a disputa da São Silvestre, que reunirá cerca de 30 mil atletas. A largada para o percurso de 15 km será na Avenida Paulista, altura da Rua Frei Caneca, e a chegada será em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, no número 900 da Paulista. O pelotão de elite feminino terá a largada às 8h40. Logo em seguida, às 9h, será a vez do pelotão de elite masculino, e atletas em geral. Cadeirantes largarão às 8h e demais atletas com deficiência às 9h. (Ricardo Recchia/Comércio do Jahu)
Correndo sem riscos
Em sua 91ª edição, a São Silvestre, que recebe em média 30 mil atletas amadores nacionais e internacionais, é considerada a principal disputa de rua da América Latina, exigindo preparo, empenho e dedicação dos participantes. Conforme o professor e educador físico Natan Daniel da Silva, diretor científico do Departamento de Educação Física da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), o preparo para as provas deve ser de no mínimo seis meses, iniciando-se com um checkup com o médico cardiologista para saber se o participante tem condições de iniciar os treinamentos.
Para evitar lesões, observa, é fundamental evitar o excesso de treino, procurar um profissional de educação física especializado em corridas para fazer uma avaliação prévia e a prescrição de treinamentos adequados à atividade, além do auxílio de um profissional de nutrição esportiva, que indique como será realizada a alimentação, principalmente nos períodos de treino e no dia da prova.
O especialista ainda ressalta que o treinamento deve ser gradativo, iniciado de maneira leve, de duas a três vezes por semana e ir aumentando com o passar do tempo. Ele também explica que a ansiedade e a falta de hidratação são impeditivos que inviabilizam a chegada ao final da prova, causando um cansaço precoce. “Para completar a prova com sucesso é fundamental que seja controlada a ansiedade, além de ficar atento à reposição hídrica”, afirma Natan Silva. (RR)