Prefeitura faz desassoreamento em trecho crítico do Córrego da Figueira na região central

Pedras e detritos acumulados impediam a vazão da água em dias de chuva forte; estimativa é que foram retirados do leito cerca de 100 toneladas de material

A Prefeitura de Jahu realizou o desassoreamento e a limpeza de parte do Córrego da Figueira com o objetivo de evitar novos transbordamentos no local. A área desassoreada fica entre as ruas General Galvão e Conde do Pinhal, a cerca de 50 metros da ponte que delimita as ruas Conde do Pinhal e Alameda Nossa Senhora do Patrocínio. Dez caminhões carregados de pedras e detritos foram retirados do córrego.

O secretário de Meio Ambiente, Eduardo Abussamra acompanhou de perto o trabalho de remoção das pedras, realizado na sexta-feira (21/11) com máquina pelo terreno onde funciona estacionamento de veículos, cujo muro caiu na chuva do dia 7 de novembro. “Estivemos no local e constatamos que o córrego estava assoreado. Esse assoreamento estava causando inundação e transbordamento no início da rua Marechal Bittencourt, perto da Farmácia Popular, do Tênis Clube de Jaú e da Praça das Virgens”, comenta o secretário.

“Com apoio da Secretaria de Mobilidade Urbana, o trabalho consistiu em retirar cerca de 10 caminhões de pedras, pedras estas que vieram rolando pelo rio e se acumulavam naquele local, ocasionando essas enchentes. Tivemos de entrar com a máquina dentro do córrego, mas o trabalho foi um sucesso”, comentou Eduardo Abussamra. “Foi feita a limpeza do leito do córrego e esperamos que não ocorram mais transbordamentos.”

O secretário de Meio Ambiente informa que a máquina trabalhou toda a sexta-feira para fazer a remoção das pedras e detritos que estavam acumulados no fundo do córrego. O serviço contemplou cerca de 25 metros do córrego, que é canalizado e passa entre imóveis na região central, desaguando no rio Jaú depois de passar pela Praça Ettore Suriano.

Eduardo Abussamra diz que esse serviço de desassoreamento no Córrego da Figueira nunca tinha sido feito antes. Ao longo de décadas, muitas pedras e outros detritos se acumularam no leito. Esse material deixava o córrego mais raso e servia de barreira para a água da chuva. A estimativa é que cerca de 100 toneladas de material tenham sido retiradas pela Prefeitura.