8º Distrito Industrial

Gostaria de instalar sua empresa no 8º Distrito Industrial? Acesse o link abaixo e preencha o formulário!

Formulário de Interesse


Prefeitura de Jahu > Festival de Inverno chega ao fim com show de Beto Guedes e apresentação de Palavra de Mulher


Espetáculos encerram programação cultural da Prefeitura com Beto Guedes na Estação Cultura (20h) no sábado e Lucinha Lins e companhia no Teatro Municipal no domingo (20h30)

 

 

A Prefeitura de Jahu, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, programou duas atrações nacionais para encerrar o Festival de Inverno de Jahu. A população tem programas imperdíveis nas noites de sábado (9) e domingo (10), respectivamente, com os shows do cantor Beto Guedes e a apresentação musical Palavra de Mulher, das atrizes Lucina Lins, Tânia Alves e Virgína Rosa. Todos os eventos são de graça, verdadeiros presentes da administração para os jauenses.

O secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Hamilton Chaves, convida toda a população para esses dois grandes espetáculos que finalizam o Festival de Inverno de Jahu, que teve mais de 70 atrações desde o dia 17 de julho. O espetáculo Palavra de Mulher, por exemplo, está no circuito nacional e, dias atrás teve temporada em Campinas, antes de seguir para Uberlândia (MG), de onde vem para Jaú.

 

 

 

Beto Guedes na Estação Cultura - Gerente da Secretaria de Cultura, Jeferson Miranda, fala sobre o show de Beto Guedes, a mais esperada das atrações do Festival de Inverno. “No sábado se apresenta em Jaú o grande músico e compositor Beto Guedes. Beto Guedes participou no final de década de 60 dos grandes festivais de música brasileira. Fez parte de um dos grandes grupos da MPB, o Clube da Esquina, que tinha Milton Nascimento, Lô Borges e Flávio Venturinini.” Ele ressalta que o show é de graça, na praça da antiga Estação Ferroviária. “Convidamnos a popuçlação de Jaú e de toda a região para compareça para ver esse grande show.”

 

Lucinha Lins no Teatro – Para domingo, a programação do Festival de Inverno prevê como “aperitivo” o espetáculo cênico-musical Sombras de Alguém, às 17h30, no Museu Municipal José Raphael Toscano. Depois, as atenções vão se voltar para o trio de mulheres que estará no Teatro Municipal Elza Muneratto cantando músicas de Chico Buarque.

“No domingo, dia 10, teremos um grande espetáculo de encerramento do nosso Festival de Inverno. A Prefeitura traz para a cidade as atrizes Lucinha Alves, Tânia Alves e Virgínia Rosa e o Palavra de Mulher, umn espetáculo musical e teatral que coloca no palco três importantes atrizes e cantoras do cenário nacional”, destaca o gerente Jeferson Miranda.

“A Lucinha e a Tânias foram protagonistas de importantes peças teatrais escritas por Chico Buarque. E Virgínia Rosa é uma grande intérprete do Chico. Essas três atrizes vão estar em Jaú apresentando-se gratuitamernte a partir das 20h no nosso teatro. Vale a pena lembrar que para esse espetáculo os convites deverão ser retirados duas horas antes na portaria do teatro”, avisa o gerente da Secretaria de Cultura.

 

 

 

Saiba Mais – BETO GUEDES

 

 

Beto Guedes, grande nome da MPB, ao lado do parceiro Lô Borges, participou dos grandes festivais da música brasileira. Em 1969, quando foram ao Rio participar do Festival Internacional da Canção, com a música "Feira Moderna", bateram na porta do conterrâneo Milton Nascimento. A acolhida de Milton não poderia ter sido mais proveitosa. A amizade e a admiração profissional mútua fizeram com que ele convidasse Beto Guedes para participar do antológico LP "Clube da Esquina", de 1971.

Nascido em 13 de agosto de 1951 em Montes Claros (norte de Minas Gerais, quase divisa com Bahia), o leonino Alberto de Castro Guedes, possui uma voz aguda e cortante, "isso é trejeito mesmo, é uma coisa natural da minha estranheza - eu sou um cara de trejeitos estranhos..." é o músico, compositor e vocalista: Beto Guedes.
Com oito anos estava tocando seu primeiro instrumento, um pandeiro para acompanhar seu pai num conjunto regional que ele formara com uma porção de parentes e amigos.
Aos nove anos muda-se para Belo Horizonte, tornando-se vizinho de Lô Borges, com quem forma um conjunto de violão e 4 vozes: The Beevers - composto por Lô, Márcio, Yé Borges e Beto Guedes, com repertório exclusivamente dedicado aos Beatles.
Nessa época Milton morava com Lô e tentou várias vezes ensaiar o conjunto para se apresentar com ele, mas eram muito preconceituosos com a "Bossa Nova" e preferiram ficar com os Beatles e The Birds.
O conjunto formado por Beto, Lô, Yé e Márcio Borges dura cinco anos e ele muda para Montes Claros, onde com 15 ou 16 anos liga-se a um grupo da cidade "que só trabalhava nas férias" tocando Beatles, The Birds, Roberto Carlos e as versões de Renato e seus Blue Caps -eram Os Brucutus: Cabaré, Patão, Boca e Beto.
A beatlemania dura até 1968/69 e Beto está com 18 anos, quando o conjunto se desfaz porque parte da turma passa no vestibular. Na metade de 69, Beto volta a encontrar Lô e começam a trabalhar juntos. Aparecem os festivais e eles passam a participar.
No Festival Estudantil da Canção tiraram 5º lugar com a música "Equatorial" - (Lô, Márcio Borges e Beto Guedes). No Festival Internacional da Canção (1970), "Feira Moderna" (Lô, Beto e Fernando Brant) fica em 8º lugar. Essa música é apresentada pelo Som Imaginário, que era composto por Wagner Tiso, Luiz Alves, Robertinho Silva, Tavito, Zé Rodrix e Fredera. Milton Nascimento participa nesse festival com "Clube da Esquina" (Milton, Ló e Márcio Borges).
A partir do Fic, Beto passa a morar durante seis meses com Milton, Lô, Márcio Borges, Ronaldo Bastos e outros no Rio de Janeiro, participando de quase todas as faixas do disco Clube da Esquina. Tocando baixo, guitarra, percussão e faz vocal (1971). Começa a se apresentar nos espetáculos que traziam Milton Nascimento, Som Imaginário e Lô Borges.
Volta para Minas Gerais (Belo Horizonte) e reorganiza o chamado "Bloco B" - uma espécie de Clube de Esquina na mesma esquina das ruas Divinópolis e Paraisópolis no bairro Santa Tereza que Milton homenageia em seu disco. Um novo elenco de mineiros começa a aparecer: Flávio Venturini, Zé Geraldo (Vermelho), Tavinho Moura, Toninho Horta, Hely e Zé Eduardo. Desse bloco, em 72, forma-se o grupo Fio da Navalha (que não chegou a gravar), composto por Lô, Flávio Venturini, Vermelho, Sirlan e Beto. É desse bloco também, que, em 73, surge o primeiro disco de Beto Guedes.

Dispondo de "um quarto do disco" ao lado de Novelli, Toninho Horta e Danilo Caymmi (reeditado em 77).
Em 75, grava com Milton Nascimento no LP "Minas", a música "Fé Cega, Faca Amolada" a qual teve muita importância, pois foi o incentivo para que os dois gravassem um compacto: de um lado "Caso você queira saber" (Beto, Flávio V. Márcio B. e Vermelho) e do outro "Norwegian Wood" (John Lennon e Paul Mc Cartney). Este compacto foi gravado no mesmo ano em que Beto participa do LP "Minas".
Em 76, assina contrato com a Odeon e em 77 lança seu primeiro disco individual: "A Página do Relâmpago Elétrico", que recebe ótimas críticas e supera as previsões de vendagem.
Nesse LP vem uma espécie de selo com uma fruta chamada "pequi", que só nasce naturalmente, não podendo ser plantada e é usada como símbolo das suas músicas (referente ao bucolismo que existe em sua linha musical).
Ainda em 77, casa-se com Silvana na Capela Santo Antônio, em Belo Horizonte. Em 78, no dia 1º de abril nasce seu primeiro filho, Grabriel. Lança no mesmo ano, seu terceiro disco "Amor de Índio" onde procura cantar o que resta do índio em cada um de nós, nosso lado primitivo e puro, que sabe não ter nada a perder. É um canto de louvor à vida, como diz: "Todo dia é de viver/Para ser o que for/e ser tudo".

Participa do LP Clube da Esquina 2 de Milton Nascimento em 79.
Em 80, sai seu quarto LP "Sol de Primavera". O pequi não está na capa desse disco "porque o LP foi gravado em outubro e pequi só dá em dezembro e janeiro. Também tinha que mandar o pequi de Montes Claros para ser fotografado... ih era muito trabalho".
Aos 14 de maio de 81, nasce o seu segundo filho, Ian. Lança neste mesmo ano, seu 5º disco: "Contos de Lua Vaga" que só é promovido em shows no final de 81.
Em outubro de 83, lança uma coletânea de seu trabalho entre os anos de 76 a 81, com o título de "Lumiar".
Em 84, lança seu 6º LP: "Viagem das Mãos".

 

Este é Beto Guedes que adora conversar nos bares e pescar, que se perde nas datas, que curte andar de ultra-leve, que em todos os seus discos homenageia seu pai, encerrando um dos lados com uma música de sua autoria.
Em outubro de 86, na cidade de São Paulo, Beto Guedes dá inicio à sua maior tournée realizada até então em sua carreira.
Começa a promover o LP ALMA DE BORRACHA que seria lançado pela ODEON em janeiro, dando-lhe rapidamente seu 1º disco de Ouro, ultrapassando a marca de 200 mil cópias vendidas. Marca recorde em sua carreira.
Acompanhado por uma super banda, com vocal e tudo que tem direito, inclusive visual (outubro de 86 a outubro de 87), Beto realiza pouco mais de 70 shows, atingindo um público de mais de 400 mil pessoas.
Quebra recordes em vários locais (São Paulo, Recife, Rio, Salvador e Brasília) e resolve gravar um LP AO VIVO para comemorar seus 10 anos de carreira solo (A PÁGINA DO RELÂMPAGO ELÉTRICO foi lançado em 77). Convida Caetano Veloso, que logo aceita o convite e grava em agosto/87, no Morro da Urca seu novo LP: um apanhado geral de sua carreira na sua concepção musical atual.

 

 

 

 

 

Saiba Mais – PALAVRA DE MULHER

Lucinha Lins, Virginia Rosa e Tânia Alves cantam e contam o universo feminino retratado nas canções de Chico Buarque. Num cenário de cabaré, as artistas dividem o palco dando vida a personagens imortais, criadas por Chico Buarque, em canções como “Tatuagem”, “Folhetim”, “O Meu Amor”, “Terezinha” e “Pedaço de Mim”, entre outras. Uma verdadeira ópera sobre as mulheres e seu universo tão peculiar. Numa mistura de teatro, show e balé, elas interpretam as canções acompanhadas por Ogair Junior (piano e acordeon), Marcos Paiva (contrabaixo) e Ramon Montagner (bateria e percussão).

Lucinha Lins:

Venceu o Festival MPB Shell 82 defendendo a música “Purpurina”, episódio que entrou para a história da música popular brasileira. Pouco depois, estreou o musical “Sempre, Sempre Mais” – um enorme sucesso. Logo começaram os trabalhos na TV: foi uma das protagonistas da minissérie “Rabo de Saia”, que lhe valeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de Atriz Revelação. A seguir vieram as novelas “Roque Santeiro” e “O Salvador da Pátria”, entre outras. Participou de musicais – infantis ou não – uma marca em sua carreira teatral, como: “Caixa de Brinquedos’, “Splish-Splash”, “O Fantópera da Asma”, “Rosa” e “Ópera do Malandro”, pelo qual foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz. Também teve incursões pelo cinema e gravou diversos CD.

Virginia Rosa:

Começou a cantar nos anos 1980, como vocalista da banda “Isca de Polícia”, de Itamar Assumpção. No início dos anos 1990, iniciou carreira solo fazendo diversos shows. Seu primeiro CD, “Batuque” (1997) – com canções de Itamar Assumpção, Luiz Gonzaga, Lenine e Chico Science – lhe valeu a indicação de Cantora Revelação no Prêmio Sharp. Ao longo destes anos, Virginia cantou forró, samba, choro, maxixe, jazz, reggae, carimbó, funk, blues, balada, baião, maracatu e até música erudita. Apresentou-se com a Jazz Sinfônica, de São Paulo, e com a Orquestra da Paraíba. Cantou com Zeca Baleiro, Marcos Sacramento, Ney Matogrosso, Ná Ozzetti, Lucinha Lins, Célia, Fernanda Porto, Fabiana Cozza, Lenine e Chico César.

Tânia Alves:

Estudou música erudita, cantou em coral, tocou flauta e gravou cerca de 20 discos. O sucesso como cantora veio com a chula ”Amor de Matar”, do disco “Dona de Mim”, que fazia parte da trilha sonora da minissérie “Tenda dos Milagres”, baseada na obra de Jorge Amado. A carreira de atriz andou sempre paralela à de cantora. Foram dezenas de peças, shows, novelas e filmes. E muitos prêmios. Estrelou a primeira minissérie da Rede Globo, “Lampião e Maria Bonita”, que entrou para a história da televisão brasileira e marcou sua carreira. Também atuou em “Morte e Vida Severina”, programa com músicas de Chico Buarque que conquistou o prêmio Emmy. Integrou o elenco de Pantanal, ganhou o Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado pelo filme “Cabaré Mineiro”. Outro sucesso foi Parahyba Mulher Macho, de Tizuka Yamasaki.

Tags

COMPARTILHAR
Notícias relacionadas