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A Prefeitura de Jahu, por meio das secretarias de Projetos, Meio Ambiente e Assistência Social, realizou na noite de sexta-feira (01/08), na Igreja São Paulo Apóstolo, localizada no Jardim Maria Luiza IV, reunião com moradores do bairro com o intuito de esclarecer sobre as obras do PAC que estão se desenvolvendo e avançando junto ao Córrego da Figueira, na região do Jardim Maria Luiza IV.
Cerca de 60 pessoas estiveram presentes e ouviram dos secretários quais os próximos passos das obras históricas que vão resolver os problemas inundações e transbordamento do rio naquela região– serão investidos cerca de R$ 17 milhões, com recursos públicos obtidos por meio de financiamentos.
A reunião foi aberta pelo coordenador da Defesa Civil de Jaú, Valdir Baltazar, que passou fotos e vídeos que retratam o grave problema nos bairros quando chove forte. A maior inundação ocorreu em novembro de 2011. O objetivo foi mostrar o prejuízo e a perda da dignidade das pessoas dos bairros quando têm suas casas invadidas por água e lama.
Segundo o secretário de Projetos, Alessandro Scudilio, é importante que os moradores estejam cientes das intervenções que ocorrerão no bairro, que durarão de 10 a 15 meses e iniciam na Rua Elisa Caperutto e vão até a Rua Luiz Lúcio. “Será desenvolvido um reservatório a seco junto ao Córrego da Figueira, com o objetivo de conter as águas das chuvas para que não tenhamos o transbordo do Córrego e também do Rio Jaú. O reservatório será longitudinal, com um extravasor, que abrangerá quase toda a extensão do bairro e terá capacidade para armazenar cerca de 210.000 metros cúbicos de águas pluviais. Dependendo da chuva, em, no máximo, duas horas, o reservatório estará vazio", afirma.
De acordo com Scudilio, toda a margem do Córrego que está assoreada, sem calçamento e com mato alto, sofrerá um tratamento. Será desenvolvida nessa extensão uma área de passeio, iluminada, com equipamentos de ginástica e fontes de hidratação, onde as pessoas residentes no Jardim Maria Luiza IV poderão usufruir dessas melhorias. "No decorrer das obras, será realizada uma limpeza desse local. O acesso ao reservatório para manutenção e limpeza se dará por uma rampa com 10% de declividade, implantada a partir da Avenida Alberto Masiero, nas proximidades da Rua João Moya. Porém, é primordial que a população do bairro evite jogar lixo não somente na via pública, mas também na rede de águas pluviais, pois isso gerará problemas no reservatório”, pontua.
Conforme o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Abussamra, está licenciado o corte de 100 árvores para fazer essa intervenção. " Isso não quer dizer que as 100 árvores serão cortadas. Esperamos cortar uma quantidade menor. A compensação ambiental para essa obra é o reflorestamento de 8,4 hectares, ou seja, aproximadamente 14.500 árvores, que serão plantadas na nascente do Córrego e nas áreas adjacentes à ele, formando um bosque".
A reunião contou ainda com a secretária de Assistência Social, Maria Izilda Mattar, que falou sobre as orientações necessárias à população para que compreendam as obras e entendam que eventuais transtornos serão compensados com o fim dos problemas de enchentes.
Moradores presentes na reunião fizeram vários questionamentos, que foram respondidos pelos secretários de Projetos e Meio Ambiente. De acordo com a Prefeitura, a empresa que elaborou o projeto de macrodrenagem fez estudos sobre os índices de chuvas dos últimos 30 anos. O projeto foi proposto para suportar o volume de chuva recebida na bacia do córrego e do rio Jaú.