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Obras realizadas na bacia do córrego dos Pires vão transformar o local em regulador das águas pluviais quando chove forte para evitar inundações nas regiões abaixo do lago
A Prefeitura de Jahu, por meio da Secretaria de Projetos, está realizando obras importantes no Lago do Silvério e em toda a bacia do córrego dos Pires. O objetivo é mudar o propósito do lago, transformando-o num regulador do fluxo de águas pluviais quando chove forte, de forma a evitar inundações nas regiões da Vila Netinho até o campo municipal, onde o córrego deságua no rio Jaú. O local vai se transformar num lago de contenção com capacidade para 300 mil metros cúbicos de água.
O prefeito Rafael Agostini pede a colaboração da população que mora nas imediações do Lago do Silvério, por causa da sujeira e do transtorno ocasionados pela intensa movimentação de caminhões que retiram terras que assoreavam o local. A Prefeitura, por meio da empresa que executa a obra, está fazendo o possível para amenizar o transtorno, lavando as rodas dos caminhões que deixam o lago e os trechos por onde os caminhões transitam.
Segundo o prefeito, todos os munícipes devem compreender a importância técnica e social desses investimentos feitos na bacia do córrego dos Pires. “São transtornos momentâneos que vão valer a pena porque vão trazer melhorias permanentes, não só para os moradores dessa região, como também para a cidade inteira.”
Impermeabilização – O prefeito Rafael Agostini diz que para entender as obras necessárias do local é preciso conhecer o histórico da ocupação urbana naquela região. Ele lembra que ocorreu uma impermeabilização significativa com o surgimento de muitos bairros nos últimos 20 anos. “Teve um aumento da área asfaltada naquela região, tanto de um lado como do outro, com os bairros novos. Tivemos vários conjuntos habitacionais construídos naquela bacia do córrego sem infraestrutura, sem galeria, sem boca de lobo em quantidade suficiente para fazer com que as águas escoassem de forma adequada até o córrego dos Pires.”
Além do problema da impermeabilização nos bairros da região, o prefeito aponta outro grave problema quando da concepção do lago na década de 90: a falta de um dissipador adequado para o excesso de água da chuva, uma vez que o lago impermeabilizou todo o entorno do córrego e chegou até os barrancos laterais. “O lago agravou isso, porque se colocou uma grande lagoa contemplativa, uma grande poça de água num local onde já existia o problema crônico muito sério decorrente da falta de galerias e da impermeabilização.”
O resultado de um lago gigante provoca problemas. “Isso vai estourar na Vila Netinho, no campo municipal, porque além de córrego dos Pires ter de suportar todo o volume hidráulico que vem dessas regiões impermeabilizadas, ele teria de suportar o volume artificial que foi colocado no lago. Quando esse volume grande de água corre em direção à Vila Netinho a conseqüência é o que moradores estão vendo há muitos anos, que é a erosão na calçada e que está invadindo o trecho urbano e quase desmoronando”, aponta Rafael Agostini.
Lago de contenção - As obras foram iniciadas em 2013, após a Prefeitura de Jahu resolver as pendências burocráticas e conseguir as licenças ambientais necessárias. “O Lago do Silvério vai deixar de ter aquela visão contemplativa que as pessoas estavam acostumadas e que foi politicamente interessante naquele momento. Mas foi um desastre que fez com que milhares de famílias que moram da Vila Netinho até a região do campo municipal sofressem com erosão e risco grave de desabamento.”
A Prefeitura de Jahu informa que o Lago do Silvério será transformado com as obras. “O lago vai ter a função de regulador das águas de chuva, o volume de água do lago vai diminuir drasticamente. Após esse trabalho de conserto da calha do lago, de aprofundamento da calha e de diminuição do volume de água, vai ser feito um trabalho de canalização do córrego na região da Vila Netinho para garantir que o volume de água que passa do lago em direção ao rio Jaú ele seja compatível com a capacidade de dissipação naquela região do campo municipal.”
OUÇA SONORA DO PREFEITO SOBRE A OBRA