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Prefeitura de Jahu > Prefeitura de Jahu faz reunião com TG para força-tarefa contra a dengue

 Em reunião de orientação com atiradores, gerente da Vigilância Epidemiológica informa sobre ciclo da doença e como combatê-la; militares vão atuar em conjunto para eliminar criadouros; prefeito pede apoio da população

OUÇA ENTREVISTA DO PREFEITO SOBRE A FORÇA-TAREFA

A Prefeitura de Jahu, por meio da Secretaria de Saúde, realizou nesta segunda-feira reunião de orientação com os atiradores do Tiro de Guerra de Jaú. O objetivo foi passar informações sobre o ciclo da dengue, como se contrai e como agir para combatê-la. A palestra foi feita pela médica infectologista e gerente da Vigilância Epidemiológica, Brígida Reis.

“O objetivo dessa ação foi passar orientações técnicas aos atiradores. É um trabalho importante para que a gente possa utilizar a mão de obra desses alunos de instrução do TG na força-tarefa de limpeza na cidade nos próximos dias. Teremos nesta semana uma reunião de coordenação das estratégias com a Sucen de Marília para definir qual a vai ser a ação de cada setor da Prefeitura e da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), no sentido de fazer a eliminação dos criadouros do mosquito e evitar uma transmissão maior da dengue”, explica o secretário de Saúde de Jaú, Gilson Scatimburgo.

Força-tarefa da Prefeitura – O prefeito Rafael Agostini destaca a força-tarefa e os planos para enfrentar a dengue. Sobre a palestra da doutora Brígida, ele disse que foi importante para informar os atiradores do Tiro de Guerra, que serão aliados nesse desafio de combate aos criadouros, ajudando os moradores a retirarem das casas objetos que possam acumular água e serem focos de proliferação do mosquito. Ele ressalta que a operação com a ajuda do Tiro de Guerra não é num “bota-fora” de móveis velhos, sofá e geladeira das casas.

Ele faz um apelo para que a população não descarte materiais na beira do rio e que ajude a manter seus terrenos limpos. Rafael Agostini diz que cada morador é responsável pela manutenção e limpeza de seu quintal ou terreno. A Prefeitura de Jahu tem feito a parte dela e conta com todos para esse desafio de combater a dengue. “Temos uma epidemia, mas estamos trabalhando de forma técnica para enfrentá-la”.

O prefeito ressaltou também que a cidade de Jaú não é uma ilha de isolamento e que está inserida dentro de um mapa climático e epidemiológico do Estado. O que acontece em Jaú é reflexo do que acontece em toda o Estado –  historicamente o número de casos de dengue em Jaú acompanha a média de casos no Estado – quando sobe no Estado sobe em todas as cidades, quando cai no Estado cai em Jaú também.

Combate aos criadouros - Segundo o secretário Gilson Scatimburgo, o combate à doença exige várias etapas de trabalho. “Não basta apenas matar o mosquito que está voando. Se temos criadouros, outros mosquitos vão nascer. Por isso temos de fazer primeiro a eliminação dos criadouros para depois matar o mosquito adulto. Temos de eliminar os criadouros e depois aplicar o inseticida dos mosquitos que estão voando.”

Essa eliminação dos criadouros, na prática, será feita pelos atiradores na visita que farão juntamente com os agentes da Secretaria da Saúde. Eles vão ajudar os moradores a descartar objetos que possam acumular água, colocando em caminhões que vão percorrer os bairros. O secretário de Saúde avisa que serão retirados objetos (pneus, latas, garrafas, potes... ) que acumulam água e podem ser possíveis criadouros e pede que a população já comece desde já a limpar seu quintal, deixando esses objetos para serem recolhidos no momento da visita.

“A eliminação de criadouros está mais  vinculada ao trabalho da população de fazer isso em cada residência. De 80% a 90% dos focos do mosquito são residenciais. Depois de eliminar os focos entra o trabalho de nebulização.” Esse trabalho dos atiradores de remoção dos criadouros será feito de forma rotineira, segundo o secretário de Saúde.

 

Atendimento médico - Gilson Scatimburgo avisa que o PAS do São Benedito, instalado provisoriamente no Hospital São Judas Tadeu, está fazendo a triagem e recebendo os pacientes com suspeita de dengue. O local atende até as 17h. A partir das 17h (até as 22h) e nos finais de semana (9h às 22h) esse tipo de atendimento é realizado na Policlínica do Jardim Pedro Ometto. Ele garante que os números apresentados pela Secretaria da Saúde são os oficiais e que não há subnotificação da doença – até a última sexta-feira foram contabilizados 577 casos da doença na cidade.

 

Palestra - A gerente da Vigilância Epidemiológica, Brígida Reis, explicou aos atiradores o que é a dengue, disse que a doença é contraída por meio da picada do mosquito aedes aegypti e que o trabalho mais importante dessa força-tarefa é atuar para combater os criadouros do mosquito. “Acabar com a dengue é uma responsabilidade de todos”, diz ela, ressaltando que o poder público faz a sua parte, mas a população precisa agir em seu próprio quintal para evitar recipientes e locais que acumulam água e servem de criadouros.

Aos atiradores, a médica falou que dengue não tem um tratamento específico, mas é receitado remédios para combater sintomas, como dor, febre e vômito. Destacou que é fundamental o doente tomar muita água – de 2 a 3 litros diariamente – e ficar em repouso. “Isso vai salvar a pessoa.” Segundo ela, a dengue pode levar à morte, por isso é importante evitar o deslocamento do doente e da própria doença.

O chefe de instrução do Tiro de Guerra de Jaú, subtenente Darcílio Carvalho Santana, informa que os atiradores serão escalados em grupos de 20 a 25 por dia para que ajudem no mutirão de limpeza. Segundo ele, a proposta é que cada atirador seja aproveitado apenas em meio período ao longo da semana. Todos receberão atestado de prestação de serviço à corporação militar para justificar eventuais ausências no trabalho ou na escola.

  

Medidas de Combate à dengue

(para eliminar os criadouros e evitar a reprodução e proliferação do aedes aegypti)

- Não deixar água parada em pneus fora de uso. O ideal é fazer furos nestes pneus para evitar o acúmulo de água

- Não deixar água acumulada sobre a laje de sua residência;

- Não deixar a água parada nas calhas da residência. Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água.

- A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas não pode ter água parada. Deixar estas vasilhas sempre secas ou cobri-las com areia;

- Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água;

- Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beber água não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar;

- As piscinas devem ter tratamento de água com cloro (sempre na quantidade recomendada). Piscinas não utilizadas devem ser desativadas (retirar toda água) e permanecer sempre secas;

- Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo (fechado).

- Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;

- As bromélias costumam acumular água entre suas folhas. Para evitar a reprodução do mosquito, o ideal é regar esta planta com uma mistura de 1 litro de água e uma colher de água sanitária.

- Sempre que observar alguma situação (que você não possa resolver), avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada.  

 

 

Acima, reunião preliminar entre o prefeito Rafael Agostini e sua equipe de governo com chefe de instrução do Tiro de Guerra

 

Abaixo, fotos da palestra desta segunda-feira

 

 

 

 Medidas de Combate à dengue

(para eliminar os criadouros e evitar a reprodução e proliferação do aedes aegypti)

- Não deixar água parada em pneus fora de uso. O ideal é fazer furos nestes pneus para evitar o acúmulo de água

- Não deixar água acumulada sobre a laje de sua residência;

- Não deixar a água parada nas calhas da residência. Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água.

- A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas não pode ter água parada. Deixar estas vasilhas sempre secas ou cobri-las com areia;

- Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água;

- Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beber água não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar;

- As piscinas devem ter tratamento de água com cloro (sempre na quantidade recomendada). Piscinas não utilizadas devem ser desativadas (retirar toda água) e permanecer sempre secas;

- Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo (fechado).

- Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;

- As bromélias costumam acumular água entre suas folhas. Para evitar a reprodução do mosquito, o ideal é regar esta planta com uma mistura de 1 litro de água e uma colher de água sanitária.

- Sempre que observar alguma situação (que você não possa resolver), avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada. 0

Abaixo, foto do mutirão de limpeza na margem do rio Jaú no Jardim São José

Abaixo, foto de agente do setor de zoonoses no trabalho de visita às residências em busca de criadouros de mosquito

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