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Durante o mês de janeiro, a Prefeitura de Jahu, por meio da Secretaria de Saúde e Departamento de Vigilância Epidemiológica, realiza a campanha anual de combate à Hanseníase para conscientização sobre a doença.
Desde 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro como “Janeiro Roxo”. “Esse evento é importante para que a população tenha mais informações sobre a doença e para que ocorra uma intensificação de busca ativa de doentes, com o tratamento oportuno e interrupção da cadeia de transmissão da mesma”, afirma a secretária de Saúde, Márcia Nassif.
Em 2017, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 150 países reportaram 210.671 casos novos de hanseníase, o que representa uma taxa de detecção de 2,77 casos por 100 mil habitantes. No Brasil, nesse mesmo ano, foram notificados 26.875 casos novos, perfazendo uma taxa de detecção de 12,94/100 mil hab. Esse indicador coloca o país em segundo lugar em número de casos novos registrados no mundo (Índia é o primeiro) e o classifica como um país com alta carga para a doença.
No mês de janeiro (JANEIRO ROXO), o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral de Vigilância das Doenças em Eliminação (CGDE) e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde pelas Coordenações de Controle da Hanseníase, bem como os parceiros a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) por intermédio do Departamento de Hanseníase e a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) e a Fundação Paulista contra a Hanseníase (especificamente em São Paulo), promovem campanha e ações educativas para a população. Todo último domingo de janeiro é o Dia Mundial de Combate a Hanseníase, e a Lei Federal 12.135 de 2009 instituiu o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase.
A Hanseníase é uma doença crônica e transmissível, causada por uma bactéria. A transmissão ocorre pelas vias aéreas superiores após contato prolongado com um doente sem tratamento. Acomete primeiramente a pele e os nervos periféricos. É uma doença lenta e silenciosa, sendo que os principais sinais e sintomas da doença surgem após longo período, que varia de 2 a 7 anos. Os principais sinais e sintomas são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas com alteração de sensibilidade, (térmica, dolorosa ou tátil), áreas da pele sem pelos e ressecadas que não pegam pó e não coçam, áreas com formigamento ou dormência etc. “Essa doença pode acometer pessoas de ambos os sexos. Caso não tratada em fase inicial, o doente pode evoluir com incapacidades físicas definitivas. Ao iniciar o tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença para outras pessoas. Portanto, o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno dos casos constituem o principal pilar para o controle da hanseníase, interrompendo a cadeia transmissão da doença, o aparecimento de novos casos e reduzindo o número de pessoas acometidas por sequelas provocadas pelo comprometimento neurológico da doença. Se você tiver algum sinal ou sintoma da doença, procure um médico em uma unidade básica de saúde”, reforça a secretária.