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A Prefeitura de Jahu, por meio da Secretaria de Saúde e Departamento de Vigilância Epidemiológica, informa que no último sábado (04/08) aplicou 1.348 doses da vacina contra a poliomielite (paralisia infantil) e 1.283 doses da vacina contra o sarampo.
A campanha se estende até 31 de agosto. A população-alvo da campanha é composta por crianças com idade entre um e cinco anos incompletos. A meta é vacinar pelo menos 95% desse público.
“A poliomielite e o sarampo são doenças de notificação compulsória, e o país tem compromissos internacionais para erradicar e eliminar, respectivamente, estas doenças. Ressaltamos que a vacinação para pessoas acima de 5 anos de idade devem se vacinar conforme orientação do Calendário Nacional na rotina. Portanto, não iremos fazer intensificação de vacinação da população adulta neste momento. Iremos priorizar as crianças. A demanda espontânea deverá ser atendida como consta no Calendário de Vacinação, ou seja, qualquer pessoa que procurar as unidades de saúde (preferencialmente de segunda à sexta-feira) receberão as vacinas conforme a necessidade e indicação para sua faixa etária. Neste momento, é fundamental que toda a população alvo compareça às unidades básicas de saúde levando a caderneta de vacinação. As vacinas são seguras, e é necessário ressaltar a importância da imunização, desmistificando que a vacina pode trazer malefícios”, afirma a secretária interina de Saúde, Márcia Nassif.
A secretária ainda salienta que não poderão ser vacinadas crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento para leucemia e pacientes oncológicos.
A campanha contará com mais um “Dia D’: 18 de agosto.
O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, sendo necessários dois reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, atingindo geralmente membros inferiores. A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus. O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989, e desde 1990 não são registrados casos da doença, que é grave e foi responsável por danos irreversíveis para milhares de crianças no mundo. As ações de prevenção e controle, em especial a vacinação, contribuíram para que, em 1994, o país recebesse da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a Certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas. O sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa, que cursa com febre, tosse, coriza, conjuntivite e exantema maculopapular. A transmissão do vírus do sarampo é direta, de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelidas pelo doente. O período de incubação é de uma a duas semanas. O período de transmissibilidade inicia-se cerca de cinco dias antes do exantema e dura até cerca de cinco dias após seu aparecimento. O Brasil recebeu a certificação de eliminação do sarampo em 2016. No entanto, o sarampo é endêmico em vários países (Europa, África e Ásia), existindo, desta maneira, o risco de importação para o Brasil.
O surto de sarampo iniciado em 2017 se mantém em curso na Venezuela, e desde fevereiro de 2018, no Brasil, casos de sarampo foram confirmados nos Estados de Roraima, Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo (um caso importado). Desta forma, evidencia-se no Brasil a persistência de transmissão do sarampo por mais de 90 dias, envolvendo mais de uma unidade federada, o que corresponde ao NÍVEL 3, alerta máximo, conforme Plano de Contingência.
Não há tratamento específico para o sarampo, apenas sintomático. A vacina tríplice viral (SCR) é a medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.
Indicação de vacinação contra Sarampo: