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Prefeitura de Jahu > Auditório do CEU do Jd. Dona Emília tem peça teatral na noite de sexta-feira


Espetáculo “Huis Clos – A portas fechadas” será encenado às 20h com entrada franca; três pessoas têm que se confrontar com sua condição de vida pós-morte ou “não existência”

 

A Prefeitura de Jahu, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, dá continuidade ao uso das instalações do Centro de Artes e Esportes Unificados levando para o auditório do local peça teatral nesta sexta-feira (14/10). O auditório do CEU no Jardim Dona Emília tem espetáculo de graça por meio do Circuito Cultural Paulista. Será encenado no auditório, a partir das 20h, a peça “Huis Clos – A portas fechadas”.

Inaugurado em fevereiro deste ano, o CEU é aberto ao público dos bairros próximos e oferece diversas modalidades esportivas, aulas de dança, biblioteca, além de ser liberado para a população a quadra esportiva, a pista de skate e o parque infantil. No último domingo (9/10), o local recebeu o Humanização, oferecendo atividades físicas, de lazer, atrações culturais e atendimentos sociais.

Agora, na noite desta sexta-feira, o teatro será a atração no CEU. Em “Huis Clos – A portas fechadas”, três pessoas se encontram em uma saleta do inferno onde precisam se confrontar com a sua nova condição de vida pós-morte. A peça estreou no Brasil em 1950, encenada por Adolfo Celi no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), com Sérgio Cardoso (Garcin), Cacilda Becker (Inês), Nydia Licia (Estelle), além de Carlos Vergueiro, como criado. Censurada na ocasião, foi retomada pelo diretor passados sete anos com novo elenco: Paulo Autran, Tônia Carrero, Margarida Rey, na mesma ordem, e o criado Oswaldo Loureiro. Em 1974, Person fez a sua própria tradução e direção no Auditório Augusta, com Luis Linhares (Garcin), Natalia Timberg (Inês), Lilian Lemmertz (Estelle), e Antonio Maschio, no papel de criado.

No Rio de janeiro, em 1977, os atores foram, também na mesma ordem, Otavio Augusto, Suzana Vieira, Vanda Lacerda, e Milton Luis no papel de criado. Quando o cineasta se debruçou pela primeira vez sobre este texto, a sua filha Domingas era uma criança. Passadas mais de quatro décadas, a caçula se tornou atriz, produtora e também trabalha em televisão como apresentadora há mais de 15 anos. No teatro, atuou no musical dramático Lamartine Babo, de Antunes Filho, fez parte do elenco de Celebração, de Harold Pinter, e da comédia Confissões das Mulheres de 30, de Domingos de Oliveira.

Em Huis Clos, ela faz o papel de Estelle, uma mulher da alta sociedade, que ao lado da funcionária pública Inês (Michelle Boesche), forma a dupla feminina do triângulo completado pelo jornalista engajado e pacifista Garcin (Ivo Müller), todos servidos pelo criado Pedro Guilherme e dirigidos por Moschkovich. “Eles se encontram em uma saleta do inferno, condenados a viver eternamente ali”, conta o diretor. “É nesse ambiente que Sartre desenvolve o seu discurso existencialista até chegar à célebre conclusão de que o inferno são os outros”.

FICHA TÉCNICA

Huis Clos – A portas fechadas Peça de Jean Paul Sartre livremente inspirada em tradução de Luiz Sergio Person Direção Diego Moschkovich

Elenco: Domingas Person, Ivo Müller, Michelle Boesche e Geraldo Rodrigues

Cenografia e Iluminação: Wagner Antônio

Duração: 70 min

 

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