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Prefeitura de Jahu > Prefeitura de Jahu alerta sobre os sintomas da hanseníase

 

A Prefeitura de Jahu, por meio da Vigilância Epidemiológica, setor vinculado à Secretaria de Saúde, intensifica a partir da próxima segunda-feira (02/02) a prevenção contra Hanseníase em todas as unidades básicas de saúde com o objetivo de continuar conscientizando a população e alertando sobre os sintomas da hanseníase e a importância de tratar a doença.

Segundo a enfermeira Ruth Elisabete Grossi, o Ministério da Saúde lançou no último dia 21 de janeiro campanha publicitária com ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase. Com o mote “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, a ação tem como foco o diagnóstico precoce da doença e o tratamento, que é ofertado de graça no Sistema Único de Saúde (SUS). “As pessoas que apresentarem uma ou mais manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, em qualquer parte do corpo, com sensibilidade diminuída ou abolida ao calor, à dor e ao tato, podem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência, das 7h às 17h, para obter informações com um enfermeiro e, se necessário, ser consultado por um médico. Na maioria das vezes, as pessoas não notam estas manchas porque elas não coçam, não doem e não incomodam. Se detectada a doença, a pessoa será encaminhada para exames e, se for o caso, para tratamento, que é totalmente gratuito”, reforça.

 

A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa. Causa manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele com diminuição de sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. Também pode ocorrer sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades, surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular, por exemplo, como ter dificuldade para segurar objetos. Causada por um bacilo, a hanseníase não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa infectada. Pode ser transmitida por meio de gotículas lançadas no ar pela fala, tosse ou espirro. Os sintomas podem levar de dois a cinco anos para se manifestar. Se não tratada precocemente, a doença pode causar incapacidades ou deformidades no corpo. Para a transmissão acontecer, é preciso conviver muito tempo com o doente que não faz tratamento.

A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nos serviços de saúde e é gratuito. Após iniciado o tratamento, a pessoa para de transmitir a doença quase que imediatamente. Quanto antes houver o diagnóstico, mais rápida e fácil também pode ser a cura da doença. O tratamento é via oral, pela poliquimioterapia (PQT), uma associação de medicamentos que evita a resistência do bacilo e deve ser administrada por seis meses ou um ano a depender do caso. Os pacientes deverão ser submetidos, além do exame dermatológico, à uma avaliação neurológica simplificada e sempre receber alta por cura. Vale lembrar que todas as pessoas que convivem ou conviveram com quem recebeu o diagnóstico de hanseníase devem ser examinadas nos serviços de saúde.

 

Segundo o Ministério da Saúde, a maior incidência de hanseníase no país ocorre nos Estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso e Pernambuco.

Serviço

Intensificação da prevenção contra Hanseníase em todas as unidades básicas de saúde

A partir de 02/02/2015

 

Horário: das 7h às 17h  

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