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A Prefeitura de Jahu, por meio das secretarias de Projetos, Meio Ambiente e Assistência Social, realizou na tarde desta terça-feira (29/07), no Salão Nobre da Prefeitura, coletiva de imprensa para esclarecer sobre as obras do PAC que estão se desenvolvendo e avançando junto ao Córrego da Figueira, na região do Jardim Maria Luiza IV.
Segundo o prefeito Rafael Agostini, a obra tem como objetivos resolver o problema de desabamento e alagamento em algumas regiões do Jardim Maria Luiza IV e também solucionar o problema histórico de enchentes do bairro Santo Antonio, especialmente na Avenida Francisco Canhos. “Essa avenida é um grande gargalo de alagamento e de falta de drenagem. Em nossa cidade, especialmente quando a chuva cai de forma muito intensa, nos últimos anos, foi registrado em toda aquela região um número muito grande de inundações e alagamentos, e em várias oportunidades pessoas perderam móveis, utensílios particulares, tiveram suas casas invadidas pela água e pela lama. Mas para resolvermos esse problema das enchentes no Santo Antonio, é preciso fazer uma grande intervenção no Córrego da Figueira na região do Jardim Maria Luiza IV”, reforça.
No local, será desenvolvido um reservatório com capacidade para armazenar de cerca de 210.000 metros cúbicos de águas pluviais. Também haverá uma escavação com altura máxima de cerca de 10 metros na margem direita do reservatório, desde o fundo na elevação 520 metros até o coroamento. O esgotamento do reservatório será feito por gravidade. O acesso ao reservatório para manutenção e limpeza se dará por uma rampa com 10% de declividade, implantada a partir da Avenida Alberto Masiero, nas proximidades da Rua João Moya.
Conforme o secretário de Projetos, Alessandro Rodrigo Scudilio, o reservatório será longitudinal, medindo aproximadamente de 500 a 600 metros de comprimento e cerca de 10 metros de profundidade. “O reservatório ficará a seco. Ele somente encherá quando tivermos um volume de chuva expressivo naquela região ou na cabeceira do Córrego. Haverá uma canalização do Córrego do reservatório até a linha férrea, ou seja, o reservatório mede praticamente a extensão do Jardim Maria Luiza IV como um todo. Essa canalização vai conter e controlar na saída do reservatório o volume de água que adentra na canalização da Avenida Francisco Canhos. A margem vai sofrer uma melhoria. Os moradores do Jardim Maria Luiza IV serão beneficiados com essa obra, pois quase toda essa extensão do Córrego está assoreada. Isso não acontecerá mais com essa intervenção”, afirma.
Também haverá a necessidade de corte de 100 árvores na região do Córrego da Figueira. “A obra está devidamente licenciada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e o Município já firmou compromisso de replantio da quantidade de mudas previstas para que pudéssemos ter a outorga e a licença para iniciar essas obras. Como forma de compensação pela supressão dessas árvores desse local, aproximadamente 14.537 mudas de árvores serão plantadas”, informa Agostini.
“Toda obra de drenagem movimenta grande quantidade de terra e exige uma mudança de hábitos por parte da população que mora próximo à área de execução não somente durante as obras, mas especialmente após a conclusão dos trabalhos. Paralelamente a essa obra, há a necessidade de esclarecimento e conscientização dos moradores do bairro, ou seja, um trabalho social. Pedimos o envolvimento e a cooperação da população do local”, diz o prefeito.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Maria Izilda Mattar, informou que o trabalho da Secretaria consiste em dar a retaguarda necessária para informar os moradores dos bairros atingidos pelas obras. Está sendo desenvolvido o projeto sócio-ambiental, no qual os moradores são informados dos impactos e dos benefícios. Reunião nesta sexta-feira (01/08), às 19h, na Igreja São Paulo Apóstolo, situada à Avenida Pedro Bianco, 1047, no Jardim Maria Luiza IV, vai esclarecer diversas questões sobre as obras.
O Corpo de Bombeiros de Jaú, no início do ano de 2011, registrou 120 ligações telefônicas de pessoas com pedido de auxílio por terem suas casas inundadas e veículos ilhados nas ruas em trechos alagados, invadidos pela água do córrego.
Houve também registro pela Defesa Civil do desabamento de um trecho de aproximadamente 30 metros da margem esquerda do córrego da Figueira, na Rua Paulo Ronchesel, no Jardim Maria Luiza 4. Em dois pontos da rua, que têm tráfego intenso de ônibus circulares, o solapamento comprometeu a sustentação do pavimento.
A previsão da obra é de 10 meses.
O valor total da obra do Sistema de Proteção contra Enchentes para as áreas junto ao córrego da Figueira está orçado em R$ 17 milhões a fundo perdido.