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Concessionárias de automóveis, redes supermercadistas, agências bancárias e outros segmentos alavancam economia da cidade
A Prefeitura de Jahu, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Agronegócio, está atenta ao fenômeno do crescimento dos setores de comércio e prestação de serviços que ocorre na cidade. Números oficiais apontam que tem mais gente de Jaú arrumando empregos no comércio do que na indústria, o que tem levado o poder público a planejar políticas de incentivo às novas potencialidades locais.
O prefeito Rafael Agostini acompanha esse cenário e destaca que a atual administração está atenta a essa nova tendência. “Apesar do cenário nacional que requer cuidados com a economia, com a indústria apresentando índices de retração em todo o país, temos de interpretar a real situação do que está acontecendo em nossa cidade para saber exatamente as políticas públicas que temos de fazer voltadas para as vocações e potencialidade que o município tem nesse momento.”
O prefeito destaca que a administração observa esse fenômeno de incremento dos setores de comércio e de prestação de serviços e colabora investindo em cursos de formação de profissionais voltados para esses segmentos, fazendo parcerias com entidades como Sebrae e elaborando o Plano Estratégico de Desenvolvimento
Alternativas - “É importante ter essa clareza e o diagnóstico para que não se entre nas previsões pessimistas e para que a gente entenda o que está ocorrendo com a cidade de forma real, madura e sincera, interpretando que nossa cidade não é uma ilha em relação è economia nacional, cuja indústria de forma geral passa por dificuldades. Existem alternativas próximas aos nossos olhos”, garante o prefeito Rafael Agostini.
O prefeito destaca o potencial de Jaú como centro regional de compras para moradores da microrregião e para os próprios consumidores locais. “Para se ter uma ideia, os setores de comércio e de serviços vêm apresentando situações interessantes e novas em Jaú. Nos últimos meses, entre 2013 e 204, foram inauguradas concessionárias novas de automóveis na cidade. É uma tendência que vem ocorrendo.”
Concessionárias e supermercados – Rafael Agostini cita os vários investimentos externos em Jaú das concessionárias do setor automobilístico Mercedes Benz, Renault, Volkswagen e Mitsubishi. “São investimentos externos e internos, vindos para a cidade e gerando empregos”. O prefeito lembra ainda da inauguração de nova agência da Caixa Econômica Federal em novembro de 2013 e da agência do Banco do Brasil que está prestes a ser inaugurada.
Além disso, segundo o prefeito, há um crescimento significativo no setor supermercadista nos últimos dois anos, como a vinda das redes Confiança, Dia e Barracão, além de um supermercado de grande porte que vai aportar na cidade em breve. A própria franquia Habib´s, que nasceu no Brasil e já se internacionalizou, também chegou a Jaú por meio de investimento viabilizado por empreendedores de Jaú.
“Percebemos que existe um fenômeno interessante e que precisa ser compreendido, tanto pelo poder público como pela iniciativa privada de maneira geral. Estamos identificando alguns caminhos, em que pese o setor industrial encontrar dificuldades, a cidade de Jaú vem se fortalecendo como um polo regional de prestação de serviços”, aponta o prefeito.
Emprego - E ele aponta dados do Caged nos quais mostram que o setor de serviços empregou 11.745 pessoas em 2013, contra 8.841 da indústria. “Em 2014, de janeiro até abril, com esses novos empreendimentos, verificamos a mesma tendência. Tivemos 4.248 postos de trabalho gerados no setor de serviços, contra 3.981 gerados no setor da indústria.”
“Temos de ter políticas públicas voltadas para a reestruturação de parte do setor industrial, mas temos o dever, como poder público, de ver que o vento está soprando para o setor de serviços e precisamos garantir uma qualificação mais adequada de mão de obra”, comenta o prefeito, ressaltando que é preciso saber interpretar os dados e ter noção de que o cenário não é de caos, como muitas pessoas apregoam. “Em Jaú, se por um lado temos enfrentado dificuldades na indústria, por outro lado temos empresas abrindo filiais na cidade e que estão mantendo o nível de emprego”, finaliza.
Economia dinâmica - O secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Agronegócio, Jorge Luiz Alcalde, analisa a economia local, destacando que ela não está parada, mas sim se adaptando às regras do mercado. “A questão do comércio, serviço e indústria é muito dinâmica. A economia vai se ajustando conforme as regras do comércio. Muito embora a gente tenha um desaquecimento do setor industrial, a nível nacional e não apenas local, essa mão de obra e essa movimentação acabam sendo absorvidas por outros setores.”
De acordo com o secretário, observa-se na região o crescimento muito grande dos setores de comércio e serviço. “Tivemos nos últimos meses vários investimentos nesses setores com a abertura de novas empresas, novas agências bancárias... Enfim, diversos setores crescendo. Nossa economia não está parada, não está estagnada. Está simplesmente sofrendo uma mutação relativa ao desaquecimento de alguns setores o aquecimento de outros.”
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