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Marina
Diretora da Secretaria do Meio Ambiente de Jaú é escolhida para representar Bacia Tietê-Jacaré no encontro estadual no mês de setembro
A Prefeitura de Jahu, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, vai ser representada na etapa estadua da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, a ser realizada nos dias 20, 21 e 22 de setembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo. A indicação de uma representante da Prefeitura se deu na etapa regional da conferência, dias 20 e 21 de agosto, na Fatec-Jaú.
A diretora de educação ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Jaú, Marina Bragion Fiamengui foi eleita delegada da Bacia Tietê-Jacaré no grupo que discutiu Educação Ambiental. Na etapa jauense também foram eleitos mais duas pessoas de Jaú como delegada: Marina Carboni (professora da Fatec como representante da sociedade civil) e João Bosco Cabral (como empresário da CIESP).
A etapa regional teve dois dias de discussões por eixos temáticos, dos quais foram aprovadas cinco ações de cada tema: Produção e consumo sustentáveis, redução de impactos ambientais, Geração de emprego e renda e Educação ambiental.
“A realização da Conferência Nacional em Jaú foi um sucesso. A gente conseguiu reunir a maioria dos 34 municípios da Bacia Tietê-Jacaré. Foi muito importante para porque a Secretaria do Meio Ambiente conseguiu eleger uma representante de Jaú, a Marina Bragion, que vai ser delegada representando essa regional de 34 cidades em São Paulo”, comentou o secretário de Meio Ambiente de Jaú, Eduardo Abussamra.
“É um avanço para nossa cidade a gente ter essa representatividade da nossa diretora de educação ambiental como delegada, representando toda nossa região”, completa Duda.
Segundo ele, isso significa que a diretora eleita delegada vai lutar pelas ações que foram aprovadas dentro da Conferência em Jaú. “A Conferência aprovou cinco ações de educação ambiental, dentre elas algumas que nós propusemos, então a Marina vai estar brigando por essas ações na etapa estadual. Se conseguir elegê-las vamos levar essas ações para a Conferência Nacional em Brasília representando o Estado de são Paulo.”
Abaixo, nota do Comitê Bacia Hidrográfica Tietê-Jacaré
Depois de dois dias muito proveitosos de trabalho temos o prazer de divulgar as 20 ações priorizadas:
I. Produção e consumo sustentáveis
1. Melhorar a exigência de qualificação dos participantes de licitações no que se refere às questões ambientais em todos os níveis (Federal, Estadual e Municipal).
2. Criar e implantar um mecanismo econômico que estimule a devolução de embalagens pelo consumidor final.
3. Exigir plano de gerenciamento de resíduos sólidos nos projetos de construção civil.
4. Definir parceria permanente entre o setor público e privado para o desenvolvimento de atividades de orientação de consumo sustentável nas escolas.
5. Definir e implantar políticas de incentivo ao uso de resíduos reaproveitáveis oriundos da construção civil.
II. Redução de impactos ambientais
1. Disponibilizar recursos financeiros para recuperação de áreas degradadas e passivos ambientais pela disposição inadequada de resíduos sólidos.
2. Disponibilizar recursos financeiros do estado para a operacionalização do plano municipal de gestão integrada dos resíduos sólidos.
3. Promover, por meio da logística reversa, a estratégia de gestão de resíduos sólidos com incentivos fiscais.
4. Capacitar recursos humanos para operacionalização de aterros sanitários.
5. Incentivar a coleta seletiva, compostagem e tecnologias viáveis, para tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente correta dos rejeitos.
III. Geração de trabalho, emprego e renda
1. Criar linhas de crédito específicas para estimular o empreendedorismo e a inovação tecnológica nas atividades de coleta seletiva, logística reversa, compostagem e processamento de recicláveis.
2. Implantar programas estruturados, organizados e contínuos para a capacitação de catadores, desenvolvendo habilidades e competências relativas a: Gestão de resíduos sólidos, meio ambiente, saúde pública, cooperativismo, desenvolvimento pessoal, ética e cidadania.
3. Institucionalizar a coleta seletiva de materiais recicláveis, priorizando as cooperativas solidárias e outras formas de associações de catadores, como prestadores de serviços contratados pelas administrações públicas municipais, com o devido pagamento aos catadores pela coleta, triagem e destino final adequado, na cadeia de reciclagem.
4. Incluir como contrapartida de empresas que são beneficiadas com a renúncia fiscal, doação de áreas e outros, a possibilidade de destinarem seu material reciclável às cooperativas e associações de catadores.
5. Garantir que os consórcios regionais recebam e destinem recursos públicos e privados para investimentos na estrutura logística e operacional de capacitação das associações e cooperativas de catadores organizadas em redes que operam nas cidades que compõem o referido consórcio.
IV. Educação Ambiental
1. Instituir uma porcentagem na mídia impressa e audiovisual de programação voltada para temas de educação ambiental.
2. Incluir no currículo escolar de ciências o tema dos resíduos sólidos.
3. Criar uma certificação ambiental para as instituições de ensino que desenvolvam ou promovam ações de educação ambiental voltadas aos 3Rs, incentivando a participação por meio de premiações ambientais.
4. Promover ações educativas e punitivas voltadas ao descarte de resíduos em via pública. Obs.: Ações punitivas financeiras e trabalhos socioambientais.
5. Sensibilizar e orientar os catadores informais (não organizados) e sucateiros sobre a disposição e armazenamento correto dos resíduos sólidos.
Agradecemos a todos pela participação e colaboração!