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Desassoreamento consiste na retirada de terra, areia e entulho e contribui para amenizar enchentes no Jardim Sempre Verde e em toda extensão do rio
A Prefeitura de Jahu colocou em prática há algumas semanas o trabalho de desassoreamento do rio Jaú, começando pelo Jardim Sempre Verde, com previsão de executar o serviço em toda a extensão do leito na área urbana. A dragagem está sendo feita com máquina fornecida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do governo do Estado, com mão de obra e manutenção pagas pelo Município. A fiscalização é feita pela Secretaria de Mobilidade Urbana, que coordena os trabalhos no local.
“Iniciamos nas últimas semanas o trabalho de desassoreamento do rio Jaú. Começou pelo Jardim Sempre Verde e vai passar pelos sete quilômetros que temos do leito do rio Jaú no perímetro urbano. Está sendo feito um trabalho de aprofundamento e alargamento das margens”, explica o prefeito Rafael Agostini, que esteve no local há alguns dias para ver o início das obras.
O prefeito destaca que o serviço vai permitir um maior escoamento da água na época das chuvas, reduzindo o risco de enchentes. “É importante dizer que esse trabalho de desassoreamento não vai resolver por si o problema da enchente. Ele vai amenizar esse risco na medida em que vamos aumentar o volume de vazão do rio.”
A solução para o problema, no entendimento do prefeito, virá quando o rio Jaú for contemplado com o serviço de macrodrenagem a ser realizado pelas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento.
Esse trabalho de dragagem do leito e alargamento das margens, segundo Rafael Agostini, é o primeiro passo, um trabalho de preparação do rio para que possa receber as obras e intervenções do PAC. “Nas próximas semanas vamos anunciar novidades das obras e dos recursos do PAC.”
Objetivo é levar esse trabalho de desassoreamento para outros pontos da cidade, como nas regiões do campo municipal e do Jardim São José. “Esperamos corrigir algumas imperfeições do leito do rio para amenizar o problema das enchentes”, fala o prefeito.
Ele deixa claro à população que não adianta a Prefeitura fazer o trabalho de desassoreamento se os cidadãos continuarem depositando material plástico, lixo e entulhos nas ruas de forma irresponsável. Esse material é levado pelas enxurradas, entope bueiros e vai parar no rio, provocando as enchentes.
A draga que executa o serviço em Jaú quase foi embora da cidade por problemas na prestação de contas no ano passado. A atual administração atuou perante o governo estadual para resolver o impasse. “A draga estava quase indo embora de Jaú. Tivemos de regularizar a documentação e conseguimos junto ao DAEE manter esse equipamento em Jaú.”
O vice-prefeito e secretário de Mobilidade Urbana de Jaú, Sigefredo Griso, diz que o serviço de desassoreamento começou há algumas semanas e que é importante para corrigir o leito e as margens do rio. “A dragagem é a retirada da areia do fundo do rio, para a calha ficar mais profunda. Fora o alargamento da calha estamos fazendo o aprofundamento da calha em mais de dois metros.”
Griso explica que calha mais profunda e margens mais largas permitem armazenar mais água quando chove, diminuindo a possibilidade de enchentes.