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A Prefeitura Municipal de Jahu, por meio da intersetorialidade entre as Secretarias de Educação e Meio Ambiente, iniciou na manhã desta quinta-feira (06/06) a atividade “Vivência na Tribo”, parte integrante do projeto “Aprendendo na Natureza”.
Trinta alunos do 3º ano A da EMEF “Caetano Perlatti” realizaram a primeira visita à aldeia da tribo Ekeruá, de origem terena, que compõe a Reserva Indígena de Araribá, em Avaí (39 quilômetros de Bauru).
Segundo o presidente da associação da Tribo Ekeruá, Faustino Lipo Ferreira, 49 anos, a Reserva, com extensão de 200 hectares, é dividida em quatro aldeias: Aldeia Kopenoti e Aldeia Ekeruá, com etnia predominante terena; a Aldeia Nimuendaju, onde predomina a etnia guarani; e a Aldeia Tereguá, com predominância das etnias terena e guarani.
A população da Reserva Indígena de Araribá é formada por aproximadamente 700 índios, sendo que a aldeia da tribo Ekeruá conta atualmente com 48 famílias (180 índios). “Nossa aldeia, construída há 10 anos, tem esse nome pelo fato de Ekeruá ser uma fruta que alimenta os índios terenas no Mato Grosso. Produzimos mandioca amarela para vender para uma empresa. A renda obtida é revertida para a manutenção da aldeia. Já para consumo próprio, a aldeia produz feijão, milho, laranja, manga e limão. Os outros alimentos são comprados, e praticamente não realizamos a caça de animais”.
Ainda segundo Ferreira, existem algumas peculiaridades na cultura indígena. A escola existente dentro da aldeia é em formato arredondado, sendo que de um lado encontram-se as salas de aula, e de outro o refeitório. “O objetivo do formato é manter todas as crianças sempre unidas. As casas também são dispostas em círculo, ao redor da aldeia, para que todos se concentrem no meio da aldeia, com o intuito de unir os índios”, reforça.
Na ocasião, os estudantes puderam conhecer a cultura indígena, seus artesanatos, bem como assistir a uma apresentação preparada pela população local e até mesmo interagir através de brincadeiras com as crianças da aldeia. Além disso, eles observaram que já se pratica o desenvolvimento sustentável no local por meio da confecção de colares, pulseiras, instrumentos musicais que são confeccionados com produtos adquiridos da mata de reflorestamento praticado dentro da aldeia.
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