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O mês de abril é dedicado ao aviador e herói jauense João Ribeiro de Barros. Piloto da aviação civil brasileiro nascido no município de Jahu, foi o primeiro aviador das três Américas que fez a travessia aérea da Europa para a América do Sul, comandando o hidroavião Jahú, marca Savoia Marchetti S-55, cruzando o Oceano Atlântico (1927). Filho de Sebastião Ribeiro de Barros e de Margarida Ribeiro de Barros, tinha seis irmãos e fez seus estudos iniciais no Ateneu Jauense, fundado por seu avô, o capitão José Ribeiro de Camargo Barros (1853). Completou seus estudos secundários no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo. Ingressou no curso de Direito da Faculdade do Largo de São Francisco, hoje Universidade de São Paulo (1917), mas abandonou o curso (1919) para se dedicar ao estudo em mecânica de aviões nos EUA. Já na França, obteve seu brevê internacional (1923) da Liga Internacional dos Aviadores, iniciando sua carreira de piloto. Aperfeiçoou seus conhecimentos como navegador aéreo e piloto nos EUA e de acrobacias aéreas na Alemanha e começou a se preparar para uma travessia aérea transatlântica inédita (1926). Pediu auxílio ao governo brasileiro, mas não conseguiu ajuda oficial. Obstinado, não desistiu de seu projeto, vendeu sua parte de herança a seus irmãos e com este dinheiro foi para a Itália, onde comprou uma aeronave usada e com o mecânico Vasco Cinquini, fez diversas reformas e adaptações para melhoria da velocidade e autonomia. O aparelho foi rebatizado com o nome Jahú em homenagem à sua cidade natal e com três outros tripulantes, o co-piloto Arthur Cunha, o navegador Newton Braga e Vasco Cinquini, voou de Gênova, em Itália, até Santo Amaro, São Paulo, fazendo escalas em Alicante, na Espanha, Gibraltar, Cabo Verde, Fernando de Noronha, Natal, Recife, Salvador e Rio de Janeiro e chegando a São Paulo, com as escalas em solo brasileiro em atendimento aos festejos e à consagração pública dos tripulantes, os quais inclusive foram recebidos pelo então presidente Washington Luis, no Palácio do Catete, Rio de Janeiro. A viagem foi extremamente dificultada por sabotagens no motor do avião ainda em Gênova, forçando uma parada em Alicante, onde foi preso, acusado de pousar sem permissão e teve que fazer uma nova escala de emergência em Gibraltar onde foram feitos novos reparos. Ancorado em Porto Praia, Cabo Verde, quando se preparava para fazer a travessia contraiu malária e teve que esperar mais um tempo, além de ter que remontar e consertar todo o avião e chegou a receber um telegrama do presidente Washington Luís desaconselhando a viagem. Em Cabo Verde, devido a desentendimentos, dispensou o co-piloto Arthur Cunha, que foi substituído pelo tenente aviador da Esquadrilha da Aviação da Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, João Negrão, antes de partir para cruzar o Atlântico, mesmo em péssimo estado de saúde. Sua travessia foi mais heróica, pois venceu sabotagens, chantagens de companheiros e a negligência da governo, mas partindo de Praia na ilha de Santiago, em Cabo Verde, cruzou o Atlântico com seus três companheiros a bordo do Jahú, que amerissou triunfante na enseada norte de Fernando de Noronha (1927). Em uma aventura de altos riscos, apesar de um dos motores apresentar problemas durante a viagem e enfrentar chuva, conseguiu estabelecer um recorde de velocidade que só foi batido alguns anos depois e nos tanques da aeronave ainda restavam 250 litros de combustível. Depois do feito, ainda esteve na França (1929), comprou uma aeronave nova da Breguet, que em homenagem à sua mãe, falecida naquele ano, deu-lhe o nome de Margarida, envolveu-se na Revolução Constitucionalista como voluntário (1932) e foi preso político no governo do presidente Getúlio Vargas. Solteiro e sem filhos, faleceu na fazenda Iriçanga em seu município natal, Jaú, devido a problemas hepáticos provocados pela malária contraída anos antes e seu corpo sepultado no cemitério municipal. Depois seus restos mortais foram transferidos para a Praça Siqueira Campos na mesma cidade e alojados no monumento erigido no local em respeito à sua memória. Graças às suas façanhas, conquistou títulos, prêmios e recebeu várias homenagens como Legião de Honra (França), a Cruz Gamada(Alemanha) e a Cruz de Malta (Itália) e hoje é patrono do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, o INCAER. O Jahú foi restaurado a sua configuração original pela empresa Helipark, de Carapicuíba, Estado de São Paulo, e levado para o Museu Asas de um Sonho, em São Carlos.
Agenda Cultural - Semana de 01 a 07 de abril
Cinema Municipal
Durante a semana terá inicio o projeto Escola vai ao Cinema, onde as escolas da rede municipal e estadual de ensino poderão levar seus alunos para sessões de cinema que tenham além do vínculo artístico da sétima arte também o cunho pedagógico. Inicialmente o filme: A Era do Gelo será exibido para todas as salas das escolas municipais da cidade. O filme é o ponto de partida para uma discussão educativa que tem por finalidade levar os alunos ao debate de assuntos importantes da atualidade como aquecimento global, intervenção do homem na natureza, evolução social do homem e ainda temas transversais que envolvem questões éticas como vida em grupo e responsabilidade.
01/04 a 05/04 - 10h e 14h - Terça a Sexta
A Era do Gelo (The Ice Age) 81 min - Animação - 2002 (Estados Unidos)
Durante a Era Glacial, um mamute, um tigre dentes-de-sabre e uma preguiça gigante encontram um bebê perdido. Então, eles se unem para levar a criança ao encontro de seus pais. Entrada gratuita – Dublado – Recomendação livre
02/04 a 05/04 - 20h - Terça a Sexta
20h: A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2 (The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2) 117 min. - Romance - 2012 (Estados Unidos). Sinopse: A história de Bella e do vampiro Edward finalmente chega à sua conclusão no último filme da franquia baseada nos livros de Stephenie Meyer. Entrada gratuita – Legendado – Recomendação 14 anos
06 e 07/04 - Sab - Dom
14h: O Mar Não Está prá Peixe: Tubarões à Vista - (The Reef: High Tide) - Animação - 2012 (Estados Unidos). Sinopse: Desta vez Pi, único peixe que enfrenta tubarões, terá que lutar contra um grupo deles, para defender seu território.
Entrada gratuita – dublado - Livre
20h: O Lutador de Rua (Blood and Bone) 93 min. – Ação – 2009 (Estados Unidos). O ex-condenado Isaiah Bone é a nova força no cenário das lutas de rua de Los Angeles. Depois de cinco anos na prisão, está pronto para começar uma nova vida. Quando ele derrota o campeão que reinava no underground, o chefe da máfia local tenta introduzir Bone numa série de lutas internacionais de alto risco. Ele recusa e inicia um confronto explosivo entre inimigos poderosos que tem muito a perder neste jogo mortal. Recomendação: 16 anos Legendado
Sábado na Praça
06/04: 9h-17h A Prefeitura Municipal de Jaú (SP), por meio da Secretaria de Cultura e Turismo realiza o Sábado na Praça com diversas atrações. A Feira de artesanato com barracas variadas de tricô, crochê, sabonetes artesanais, ponto cruz, arte em tela, chinelos bordados, vagonite, rasteiras, decoupage, cabaças, bijuterias de papel, biscuit , artesanato com recicláveis, artesanato em couro (bolsas e acessórios), entre outros.
Mais informações: Secretaria de Cultura - sec.cultura@jau.sp.gov.br ou (14) 3602-4777
Atividades Culturais, Sociais e Esportivas
Endereço: Praça da República – Centro.
Atividade Cultural: 10h - 12h: Escola Duas Notas
Teatro Municipal
03/04: Os Três Porquinhos e o Lobo Trapalhão. Sinopse: Em “Os Três Porquinhos e o Lobo Trapalhão”, o diretor Rony Guilherme parece também ter fugido um pouco à regra da história na literatura para promover uma inversão de papéis nos palcos. “As crianças acabam torcendo para o Lobo Mau”, brinca Guilherme. Em uma linguagem mais urbana, os porquinhos assumem personalidades do mundo moderno, enquanto o lobo é caracterizado na figura do Jeca, do sertanejo carismático e atrapalhado, o que, no decorrer da narrativa, faz com que os porquinhos explorem “uma certa maldade natural da criança da cidade”, como diz Guilherme. Apesar disso, o diretor não quis desvincular totalmente a peça de seu aspecto original. “Apesar de abobalhado, o Lobo não deixa de querer comer os porquinhos”, diz. A peça traz uma figura feminina entre os “suininhos”, o que também é uma novidade e um atrativo a mais.
Serviço:
Horários: 10h e 14h para escolas - 20h público em geral
Preço: inteira R$ 20,00 meia R$ 10,00 – adulto com bônus R$ 10,00
Ingressos: bilheteria do teatro
Museu Municipal
07/04 – 14h: Clube do Livro – Praça do Museu – entrada gratuita - Organização da ONG Benditus Literatus. Sinopse do evento: – Praça do Museu – entrada gratuita. Sinopse: Todos os domingos, o museu municipal recebe a ONG Benditus Literatus que se reúne para a “literação”, o clube do livro e saraus internos. São em torno de 25 pessoas – mas os encontros são públicos e podem abrigar mais gente.